Violência no trabalho não é normal nem aceitável - mesmo que aconteça apenas uma vez.
- Iara Cerqueira
- 26 de ago.
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de set.

Se você está enfrentando uma situação de violência ou assédio moral no ambiente de trabalho, é fundamental saber como agir para se proteger e buscar apoio.
Postei no meu Instagram um passo a passo do que fazer nesse tipo de situação. Clique aqui para ter acesso.
Sofrendo violência ou assédio moral no trabalho?
É crucial entender que assédio moral é uma conduta abusiva, reiterada e sistemática, que expõe trabalhadores a situações constrangedoras e humilhantes, afetando sua dignidade e integridade psíquica. Não se confunde com conflitos pontuais ou cobranças razoáveis de gestão.
O que fazer?
Documente tudo!
Anote detalhadamente as práticas abusivas: dia, mês, ano, hora, local, nome do agressor e conteúdo das conversas. Reúna provas como bilhetes, e-mails, mensagens em redes sociais e outros documentos.
Gravações são provas lícitas.
É admitida a gravação de conversas ou imagens por um dos envolvidos, mesmo sem o conhecimento do agressor.
Busque apoio e dê visibilidade.
Evite permanecer sozinho(a) com o agressor.
Procure a ajuda de colegas, principalmente aqueles que testemunharam os fatos ou que também foram vítimas.
Converse com familiares e amigos, e considere buscar assistência psicológica.
Comunique internamente.
Informe aos superiores hierárquicos e utilize os canais internos da empresa, como ouvidoria, setor de recursos humanos (RH), comitês de ética, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (CIPA) ou o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT/SEESMT).
É dever do empregador zelar por um ambiente de trabalho saudável e livre de assédio.
Denuncie!
Não hesite em procurar órgãos de proteção e defesa dos direitos dos trabalhadores.
Você pode denunciar ao Sindicato da sua categoria, ao Ministério Público do Trabalho (MPT), às Gerências do Serviço de Inspeção do Trabalho, aos Centros de Referência de Saúde do Trabalhador (CERESTs), ou ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Busque assistência jurídica!
Nada impede que a vítima procure um advogado(a) para ajuizar uma ação trabalhista na Justiça do Trabalho.
No serviço público, a denúncia pode ser feita pelo Fala.BR.
Lembre-se: A identificação do assédio não está vinculada à intenção do agressor, mas sim aos danos físicos, emocionais e profissionais enfrentados pela vítima.
Não enfrente isso sozinha!
Para um apoio especializado e orientação sobre seus direitos, fale com a especialista.
Estou aqui para te ajudar. Envie uma mensagem agora e dê o primeiro passo para a sua proteção!





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